"Quando vc ler este bilhete
Eu estarei na rodoviária
OU até na auto-estrada
Viajei, p/ uma cidade chamada Solitária
Vou cometer um Harakiri
Mesmo sabendo que nesse momento vc ri..."
Solitária - A Melhor Banda da Cidade - Curitiba/SC
Caaaaaaaaaaara! Melhor coisa que eu encontrei ontem, foi essa música! Mudou total meu humor. Graças a Deus.
Ontem eu tava um cú de chata... sofrendo com cólicas. Tava mal. Depois que escutei dessa musica, tudo mudou.
Me lembrei de bons momentos. É uma música de uma peça que eu assisti no FRINGE, em Curitiba, qndo apresentei por lá. FOi tão bom Curitiba, apresentar num festival gigante, assistir um mooooonte de peças boas/ruins/pessimas/razoáveis, conhecer pessoas queridíssimas e tudo o mais. Essa música é de uma peça que chama Isso Não é Um Sinal de Vai tomar no Cú. A única do FRINGE que eu assisti e gostei. Enfim, me trás lembranças boas. Pessoas, tipos de teatro, linguagens. *-*
Dae eu até decorei o texto p/ o ensaio de hj d manhã e até me conformei com o 'suicidio' que eu iria apresentar no ensaio. Acredito que eu num tenho muita criatividade cênica. EU não penso no teatro. Não penso simbolos. É uma merda. SOu frustrada nesse sentido.
Acordei cantando a música do Harakiri e falando meu texto: "Inclinado nas margens de um arroio, levanta-se um salgueiro que reflete as esbranquiçadas folhas na corrente cristalina. P/ lá se dirigiu, adornada com estranhas grinaldas de botões de ouro, urtigas, margaridas e aquelas largas flores púrpuras as quais os nosso licenciosos pastores dão um nome grosseiro, mas que nossas castas donzelas chamam de dedos de defunto. Ali trepou pelas ramagens pendentes para colher sua coroa silvestre qndo um pérfido ramo se desprendeu e ela foi cair no soluçante arroio. Suas roupas, a princípio, a sustentaram como se fosse ela uma sereia. ENquanto isso, cantava estrofes de antigas árias como se estivesse inconsciente da própria desgraça, ou como ondina dotada pela natureza para viver no elemento próprio. Mas aquilo não poderia durar longo tempo, e os seu vestido embebido, tornou-se mais pesado, arrastando a desgraça para uma morte lodosa, em meio aos seus melodiosos cantos." (Shakespere)
Fui que nem uma doida, pelo caminho, falando meu texto. Cheguei na facul até que contente, apesar do frio e fomos ensaiar. Cantei a música do Harakiri p/ s meninas que lembraram e demos muitas risadas, nos lembrando do 'desastre' que foi o FRINGE e dos apertos que passamos por lá. Ajudei elas a cantar um troço que elas têm que cantar na peça. Não está bom. Confesso... ENfim, fomos ensaiar. ENsaiamos aprimeira cena, depois e fazer nossos 200 abdnominais. Marcamos oq faríamos. Depois éramos p/ apresentar nossa proposta de diário.
Meu diário pessoas, é isso aqui. Como eu não possuo um computador somente meu, não pude levar nada. Mas disse que era um computador. Oq na verdade verdadeira do meu ser ate´que é. Não sou uma pessoa de diários, o máximo que eu faço é escrever essas merdas que alguem lÊ ou não por aqui e é só. Fiz meu pc com um livro, lá na hora.
Depois quebramos e tínhamos que ocmpartilhar com o grupo 'como foi conhecer uma pessoa muito importante na sua vida?' Me veio na cabeça duas pessoas: Natasha, e Adriele. Não poderia falar da Natasha pois não a conheço pessoalmente ainda. COnheci a Dri e falei da Dri. COntei como foi, e a Priscilla falou: É a Adriele! dae todo mundo: Quem??? Pri: A de curitiba. Todos: Aaaaaaaaaaaaaaaah a de Curitiba!!! ENfim, morri de vergonha. Dae depois elas falaram oq elas tiraram do fundo do baú da vida delas lá e rimos a lot com isso.
Estruturamos como seria a sequencia das cenas que já levantamos. Depois eu mostrei meu suicidio. É bem simples: EU sentada, em frente a uma cadeira, pego uma agullha, furo todos os dedos da minha mão direita e espremos até sair sangue e escorrer um pouco pela mão. Pego uma carta que está dobrada à mnha esquerda, abro e seguro com a mão direita ensanguentada e leio. É a carta que a virginia Woolf deixou antes de se matar. E depois, leio uma das últimas frases do diário da Frida Kahlo, escrita em outro pequeno papel, anexado à carta. São textos muito bonitos. Como eu leio e eu só li 2 vezes, não decorei ainda. (Y)
E foi isso... as meninas quase morreram de ver eu furando minha mão tão naturalmente assim e sangrando... ficaram agoniadas. Não me dá nada. Dae conversamos como sera isso... e parece que eu serei a última a morrer e eu que vou acabar com a peça kkk/ A Camila (diretora) queria terminar com alguem pelado. Eu falei que furo os dedos, corto os pulsos, mas não fico pelada. Vamo ver como ela se vira.
Pensamos tb em como usaremos nossos cabelos. Nada muito elaborado. É mais bagunçado mesmo.
Apresentaremso um ensaio aberto dia 9 de julho. Ai Ai Ai... não levantamos nem a peça inteira ainda.
Acabou o ensaio, eu me encontrei com a minha mãe e fomos almoçar num restaurante aqui perto de casa. Qndo voltei, a Adrile me ligou, falando que ia entrar na net.
Dae eu falei com ela... oq não tenho feito há séculos. Foi muito bom *-*
Ajudei o João_Lohan (lembram dele?) então... a conhecer a Katy Perry.
DOrmi o resto da tarde. Fui ser gente dnovo, pq eu tava a cara da Frida Kahlo, literalmente, se é que vcs (vc , Jeane) me entendem e é.
Acordei, comi, vi na tv uma discussão sobre a Lei de Incentivo à Cultura (Rouanet) na TV Cultura, oq que foi bem bom p/ minha pessoa que num sacava dreito como que funciona esses troço, e agora eu sei +/- oq é.
Quero cortar o cabelo.
Preciso marcar cabelereiro ASAP. Tenho um casamento no sábado :o
Perderei a festa Junina da faculdade por causa dele. Vou beber horrores p/ compensar.
Tchau... já falei dmais.
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